Perdizes, localizado na zona oeste do município de São Paulo, pertencente ao distrito de mesmo nome. Perdizes é considerado um bairro nobre e possui um dos maiores índices de desenvolvimento humano (IDH) de São Paulo, ficando atrás apenas de Moema e Pinheiros. Limita-se com os bairros de Sumaré, Vila Pompéia, Água Branca, Barra Funda e Pacaembu, e é classificado pelo CRECI como “Zona de Valor A”.
A história do bairro remonta a propriedades rurais, como a Sesmaria do Pacaembu. O nome “Perdizes” deriva de uma chácara de Joaquim Alves, um vendedor de garapa que criava perdizes em seu quintal, onde hoje se localiza o Largo Padre Péricles. A ave acabou batizando a área, que era informalmente conhecida como Campo das Perdizes. O bairro entrou na planta oficial da cidade em 1897 e se consolidou como um bairro de classe média na década de 1940.
Com o passar do tempo, Perdizes se verticalizou e se tornou sede de importantes instituições, destacando-se a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), instalada em 1946, e seu teatro, o TUCA. O conjunto da PUC-SP, formado pelo antigo Convento das Carmelitas e Capela, é tombado pelo CONDEPHAAT.
O bairro preserva marcos históricos significativos. A Paróquia São Geraldo das Perdizes, criada em 1914 no Largo Padre Péricles, guarda o Sino da Independência do Brasil, que tocou em 7 de setembro de 1822 no Ipiranga. Este sino e a igreja estão entre os bens tombados pelo CONDEPHAAT. Além disso, Perdizes abriga a Paróquia de Santa Rosa de Lima (padroeira do bairro) e a Igreja de São Domingos.
Atualmente, Perdizes é um bairro de classe média-alta e alta, muito valorizado por sua localização privilegiada (próximo ao centro e à Avenida Paulista), ruas arborizadas e uma excelente infraestrutura de comércio e serviços, concentrados nas ruas Cardoso de Almeida e Turiaçu. O bairro também possui uma vasta oferta de escolas particulares e universidades.
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